Olá,
como estamos? Newsletter saindo atrasada por motivos de casamento na família.
Vamos ao que rolou de interessante nos últimos dias no incrível mundo do Entretenimento:
A TV aberta segue em declínio. Segundo um estudo da Ampére, a proporção de usuários de internet que afirmam assitirem pouco ou nada de TV aberta saltou de 22 para 45% em dois anos. Mais insights (em inglês) aqui.
Contrariando o que eu disse na news anterior, a SAG (sindicato dos atores norte-americanos) decidiu entrar em greve. Talvez a proposta maluca dos estúdios de digitalizar os figurantes, pagar apenas uma diária, e utilizá-los em perpetuidade os tenha ajudado a decidir.
Ou aquele primeiro episódio com a Selma Hayek de Black Mirror.
E entre as solicitações do sindicato para os membros durante os piquetes está: não levar armas, não ir bêbado nem chapado.
A Adobe está pressionando o Congresso norte-americano para aprovar uma lei anti-imitação a fim de proteger artistas e criadores do mau uso de ferramentas de IA. Vide o exemplo acima.
Ainda sobre pagamentos na indústria. O modelo de remuneração dos artistas no streaming de música precisa mudar? Este artigo da Variety explica onde está o problema e porque ele dá abertura para fraudes nas plataformas.
A temporada de cruzeiros 2023/2024, com navegação de outubro a maio, deve ser a maior dos últimos anos, com crescimento de 7%. E os cruzeiros temáticos com artistas tem ganhado espaço. Reflexo da crise acima ou todos embarcando na tendência de experiências únicas pós-pandemia?
O Observatório Itaú Cultural disponibilizou os dados do 1º trimestre de 2023 da Economia Criativa. E houve crescimento. Módico, mas houve.
O Jogo do Gaúcho (Gaucho and the Grasslands).
“I’m a Scatman” foi o link mais clicado da edição anterior da news. Devo me preocupar?
Editais, concursos, etc
A FUNARTE retomou seus editais da Política Nacional das Artes. Os segmentos contemplados serão: artes visuais, circo, dança, música e teatro. Inscrições abertas até 28 de agosto.
A 2ª edição do "Coalizações Audiovisuais" está com inscrições abertas até o dia 30 de julho. O prêmio de R$18 mil para a realização de um curta é destinado a cineastas, roteiristas e produtores de favelas da cidade do Rio de Janeiro e Niterói, bem como da Baixada Fluminense.
Uma boa semana a todos.
Tiago Campany é executivo, produtor e nerd. Não necessariamente nessa ordem. É mestre supremo do Campanyverso. E coordenador de Direito do Entretenimento na UERJ.